Não era nem do sol forte nem da chuva atrasada que viria a minha lucidez. Muito menos da estrada constante.
>
Veio do meu silêncio inexato e imóvel, da minha falta inexplicável e tão cheia de conteúdo.
Ainda gosto do espelho e dos meus escritos todos. Ainda me vejo e ainda me procuro.
Não com angústia, nem atormentada por fantasmas vindouros, mas com a paz de quem se molda, delicadamente, sozinha e com a ajuda dos outros.
Fazem falta algumas das mãos que sumiram, mas algo me diz que é necessário dar espaço a outras para que o molde não fique caricato.
Sou feita de muitas mãos, as minhas e as de todos que tocam minha vida, presentes ou não.
*******************************************************************
saudade da maridaaaaa!
ResponderExcluir