terça-feira, 16 de novembro de 2010
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
OLEIROS MEUS
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ADAPTAÇÃO
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Bom dia!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
UMIDADE RELATIVA DO AR
sábado, 24 de julho de 2010
PHOTOGRAFIA
quinta-feira, 8 de julho de 2010
WHATEVER WORKS
quinta-feira, 24 de junho de 2010
RUMO A TERRA CONHECIDA!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
AO BRILHANTE ESCRITOR...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
BRASILIA - 50 ANOS
Fiz questão!
Dia azul, lindo, cheio de calor.
Comemorando seus cinquenta anos, Brasilia amanheceu colorida e rica de sotaques. Todos juntos na Esplanada, para participar da festa que quase não aconteceu.
Por todas as notícias que temos ouvido sobre a capital do país, seu aniversário quase passa sem comemoração. Poucos tiveram coragem de associar suas marcas aquela cidade que não sai das páginas escandalosas de jornais e revistas. Os espaços nas placas e estruturas de palco, antes disputadíssimos, estavam vazios.
Mas nós, brasilienses nascidos, criados, adotados ou apenas já tão familiarizados com a cidade-céu, não nos esquecemos.
No palco principal uma festa de cores e homenagens. Porque ainda que tantos não compreendam que comemorar cinquenta anos de Brasilia signfica comemorar cinquenta anos de um Brasil novo, ainda há aqueles que sabem que Brasilia é um Brasil misturado! Brasília é um resumo de saudades e esperanças, passado e futuro, cheios de detalhes.
Eu não perderia jamais ver Nando Reis cantando engasgado as músicas que o Brasil conheceu na voz de Cássia Eller, que daquela água bebeu. Daniela Mercury explodindo em cores ao abrir os braços para cantar "Brasil... Meu Brasil brasileiro", "Moro num País Tropical" e tantas outras músicas que reúnem vozes de toda uma nação que mora no "DF"... Zelia Duncan lembrando os versos de Renato Russo, eterno poeta candango, Osvaldo Montenegro em voz e violão, e tantos outros artistas desta terra de "água boa".
Em Brasília eu conheci sentimentos tantos e tão destintos. Inícios e fins. Inspirações. Brasília está cada vez mais se mesclando ao meu futuro, e foi lá que li pela primeira vez a crônica de Clarice Lispector explicando os meus sentimentos tão iguais aos dela, despertados por esta cidade:
"Se eu dissesse que Brasília é bonita veriam imediatamente que gostei da cidade. Mas se digo que Brasília é a imagem de minha insônia vêem nisso uma acusação. Mas a minha insônia não é bonita nem feia, minha insônia sou eu, é vivida, é o meu espanto. É o ponto e vírgula. Os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil: eles ergueram o espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério."
Se em ti começo meu começo outra vez, Brasília, aí então serão outros cinquenta!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
FALA, RUBEM!
Poderia ter sido minha avó ou a sua. Ou um de nós daqui alguns anos. Mas talvez não com tanta precisão como as palavras do Rubem.
Então... Fala Rubem!
"Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
(...)
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre.
(...)
A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...
(...)
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim"
(Trecho de TENIS X FRESCOBOL - Rubem Alves)
segunda-feira, 29 de março de 2010
POEIRA VERMELHA
sexta-feira, 19 de março de 2010
TIETAGEM DECLARADA!
Tiete: fã, admirador entusiasta.
Todas as vezes que gosto de alguma coisa ou de alguém, repito esse meu gesto de tietagem. Quero ver, ouvir, falar. Quero estar perto, quero tocar. Quero trazer para o meu mundo o quanto puder daquilo ou daquele que mexe comigo.
Descobrir as razões, marcar encontro com os encantos, saber mais sobre.
Sou tiete de histórias de vida bacanas, de músicas tocantes, de cenários exatos. De corações expostos, de sem vergonhices delicadas, de bocas que não se calam. De vidas que não se esquecem de viver.
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quinta-feira, 11 de março de 2010
COMOVER-SE
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
ESCAPE
Neste momento vejo a chuva da janela bem a minha frente. Faz uma tarde escura, nublada do tipo que não se sabe quando as nuvens vão passar. O bom é que venta uma brisa fresca que em nada lembra o seu início ensolarado e escaldante.
Tem dias em que a cabeça da gente parece não cooperar. Tanta coisa para fazer e ela para sem avisar.
Ando tão emotiva e conheço bem meu corpo e minha mente quando eles avisam que há algo estranho no ar... Uma nota destoante ou um ritmo descompassado. Sou aliada de mim mesma e ainda não aprendi completamente a respeitar meus próprios sinais.
Existe uma parte de mim que ainda não se encaixou nas coisas... Ou será que é hora de querer procurar coisas que se encaixem nela?
O que me sustenta é a capacidade de não guardar para mim só essas angústias. Amigos, amor e as frases soltas que deixo por aqui... Tudo isso me alivia de alguma forma.
Dia de ficar quieta, ouvir o som e tentar entender de onde vem. Há um grito aqui dentro do peito que precisa ser ouvido. Ele é quase triste, mas acho que é só para chamar atenção.
Ter a medida dos atos é compreender o início e o fim de cada tempo. E que tarefa complicada! Preciso dosar o quanto de mim eu coloco em cada receita, senão desando o jantar.
Sinto falta de tinta, sinto falta de recortes coloridos, de tesouras picotando, de pincel, de música e de esquecer que a minha liberdade precisa ser domesticada!
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
AMIGDALITE!
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Coisas que uma crise de amigdalite aguda pode proporcionar a você:
- atestado para o trabalho e para o resto todo (sim, você se torna uma ameaça ambulante!)
- silêncio absoluto forçado por pura dor (quando a gente cala, comete tão menos deslizes!)
- terminar finalmente de ler aquele livro que está na cabeceira
- fazer dieta liquida por quatro dias
- namorar via mensagem de celular o dia inteiro (ok...não preciso de amigdalite para isso...rs...mas assim sendo, é o ÚNICO meio!)
- dormir a todo momento e acordar sem saber direito que horas são (a não ser quando toca o alarme dos remédios)
- assistir sessão da tarde sem peso na consciência (confesso que estando a beira de lançar um projeto, minha primeira reação ao saber do diagnóstico foi uma crise nervosa!)
- tomar sopinha feita pela mãe... batida no liquidificador e bem temperada, porque o repouso é em casa e não no hospital!
- ter aquele tempo que faltava para atualizar os escritos
- ver todos os seriados da madrugada sem tirar os olhos da tv (não, não há nada mais urgente!)
- passar o dia de pijamas sem o mínimo desconforto
- não atender telefonemas chatos (silêncio ABSOLUTO, lembra? rs...)
- ler todas as revistas que eu vi na banca e quis mas não comprei antes porque iam ficar encostadas
- morrer de frio e ficar debaixo do cobertor enquanto todos estão derretendo de calor
- aprender a aceitar as pausas por pura obrigação (desacelerar de vez em quando faz um bem incalculavel... mas a gente esquece disso!)
- ajeitar na cabeça aqueles assuntos que a gente evita pensar!
- fazer manha, mesmo que de leve, porque logo, logo, tudo volta ao normal!!!
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
COLOMBINA
Post Pré Carnaval.
Só podia mesmo ter muito confete e serpentina... Mas não desse tipo. Cada um escolhe o "confete" que quer para o seu feriado, e eu estou saindo de viagem. Não me importa se a gente vai chegar a ir à Chapada (já aprendi que a chuva sempre cai no feriado...rs), se vamos ao teatro ou se vamos ficar trancadas assistindo DVD. Se vou conseguir multiplicar o tempo para rever os candangos amigos ou se vou apenas me esquecer de onde estou. Não importa porque sei que meu tempo será feliz contigo!
O que importa mesmo é a PAUSA e o controle remoto na cabeceira. Estirar-se num canto nosso e decidir as horas depois.
Sem fantasias nem máscaras. Nossa melhor maquiagem é esse sorriso que não se apaga!
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
BREVE SOLUÇO
silêncio e música.
contradições.
opostos.
complementares.
travesseiro e volante.
calça jeans e vestido de jersey.
mente cansada, corpo dolorido procurando meu canto.
como é mesmo que se curam os soluços de bebês???
"Baby, baby, please, don´t give up this fight!!!"
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ELEVADOR!
Mas enfim... vamos ao tópico...
COINCIDÊNCIAS... existem?
Uma noite dessas peguei o elevador certo na hora certa... Que medo! Parece que ainda estou dentro dele e ele não para de subir!!! O friozinho na barriga é uma delícia, mas só posso perceber se eu parar de me perguntar em que andar ele vai parar!
Feche os olhos e sinta...
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domingo, 31 de janeiro de 2010
ALIVE!
Primeiro... Já faz mais de um mês que ganhei um vale dvd de presente. Descobri na loja que eu poderia escolher qualquer produto, então me resolvi por cd´s. Ando sem tempo de parar para "ver" alguma coisa. Passei pelas fileiras de cd como quem folheia revista e escolhi três, de gêneros e tempos diferentes, mas todos antigos (sempre gostei do charme retrô, e me parece um "lenço de seda maaaravilhoso da vovó" ter como acessório curinga Aretha Franklin cantando enquanto checo meus e-mail via celular.).
Vai a dica: "60´s SOUL", da série The Masters, com clássicos das soul music; "THE DANCE" de show já de reunião de clássicos em 1997, dos Fleetwood Mac (se você nunca ouviu falar, lembre-se de "Dreams" gravado pelo The Coors) e o mais recente entre os escolhidos, CONTINUUM, de 2006, do John Mayer (indescritível acordar ao som de VULTURES).
O segundo tópico da minha postagem de hoje diz respeito a uma parada rápida em frente à tv, brincando com o controle remoto. No Multishow a Mônica Waldvogel mostrava um trecho de MANHATTAN, filme de Wood Allen, e fazia a pergunta do bloco final do Saia Justa:
"Por quais motivos se vale a pena viver?"
Então... Depois de acabar vendo o programa até o final e ouvindo as listas delas, lá a vai minha:
- Primeiros acordes de uma música nova
- Raio de sol morno de fim de tarde e todas aquelas cores no céu
- Dar uma risada espontânea
- Nome da pessoa amada piscando no visor do celular
- Dirigir de volta para casa sem pressa e de tanque cheio
- Cheirinho de terra molhada quando a chuva vem
- Cama desarrumada me esperando no sábado quando volto do trabalho cheia de sono
- Almoço de mãe
- Chegadas em aeroporto
- Céu estrelado (mais ainda em noite de lua)
- Mergulho na piscina em dia quente
- Presente de chefe fora de datas comemorativas (por mérito e carinho, nada a ver com o teste do sofá! rs...)
- Adorar ficar acordada de madrugada e ver que morar novamente com os pais quer dizer ter sempre o pai na sala para papear nesta mesma hora (sim, puxei a ele!)
- O primeiro gole da cerveja gelada depois de um brinde com um dos melhores amigos
- Ter na lista de amigos os antigos e os novos reunidos
- Dançar de olhos fechados alguma música que eu adore
- Testar uma caixa nova de lápis de cor em uma folha branca
- Cantar os refrões do U2, ouvir jazz enquanto escrevo, blues em noite fria, rock´n roll setentista para reabastecer a alma, músicas dos anos 80 para se divertir e Nando Reis e variáveis nos intervalos.
-Ter no mp4 mais de mil e quinhentas músicas e não se cansar de nenhuma!
- Beijo na boca
- Tomar banho ouvindo música (e lavando os cabelos)
- Descobrir combinações novas entre as roupas velhas
- Minhas filhas-cadelas Tina e Tetê dormindo "abraçadas" ao meu calcanhar enquanto eu assisto o Jornal Nacional
- Livro bom
- Vento e brisa - cada um a seu tempo
- Estar viva e poder mudar de vida a qualquer momento em que as asas sentirem necessidade!
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
HEIN?!
Ás vezes a gente acorda assim.
E são nesses dias que prezo ainda mais a música e a solitude. Ouço alguns acordes e já começo a ligar as palavras uma a uma. Hora a um sustenido, hora a um bemol.
Sabedoria é mesmo entender o momento certo em que meio tom (para cima ou para baixo) faz toda a diferença.
Mas sabe de um segredo? Ainda erro as notas de vez em quando...
...Ainda mais quando ouço a Ana Cañas cantando "Esconderijo" no meu ouvido.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MODO PULSAR:"ON"
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
A VELHA CASA
Já não sei mais o que sinto e nem se é real a minha impressão de que sempre que falamos da velha casa é com a garganta seca e os olhos cerrados.
Há uma certa loucura em pensar que há fuga. Afinal... Fuga do quê? Uma demência na tolice de achar que meu quarto continua arrumado e cheirando o meu perfume com meu nome na porta. Gostaria de saber só pra saber. Há um certo apego na primeira casa da gente, mesmo que a gente já tenha se mudado de lá para não mais voltar.
Há uma doce anestesia na ignorância... A gente caminha e vive no pulso do peito e uns suspiros de vez em quando.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
NOVO EMPREGO!!!
Então me deixei seduzir e decidi:
ESTOU DE MUDANÇA PARA A LIGA DA JUSTIÇA!!!
Mais um lance de escada, mais um voto de confiança, mais um tijolo no meu castelo que nunca foi construido às pressas porque não paro de sonhar novos aposentos!
Nada mal virar produtora do Batman, do Homem Aranha, do Super Homem e de quem mais o Mickey mandar!
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
VINTE E TODOS!!!
Nunca pensei em idade, e se agora penso não é por medo de envelhecer.
Envelhecer não é deixar de ter o frescor da juventude (conheço "velhos" de vinte anos de idade... e a gente sempre ouve isso por aí).
Envelhecer é percorrer o caminho, é experimentar, é saber mais sobre o que diz, é sentir tudo o que foi possível, é colecionar histórias, ter amigos de infância e reconhecer mais rapidamente os novos amigos que serão para sempre.
Envelhecer é escolher o meio para navegar o rio de forma mais sábia, é encostar na margem sempre que quiser e não se cansar à exaustão nadando contra a correnteza, em respeito ao corpo e à alma.
Envelhecer é saber ter a própria idade, e tomar partido do que ela permite.
Envelheço na minha juventude a cada ano que passa, mas não tenho medo da velhice. Se meus traços já mudam, me apresento a mim mesma a cada manhã novamente com ares de novidade.
Eu acabo de fazer vinte e nove e quero ter essa idade por um ano inteirinho!
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
DESENBRULHAR DEVAGARINHO...
Sempre gostei muito de aniversários, e preservando quem eu sou, não fujo das emoções que eles todos me trazem.
Amanhã é um dia para comemorar a VIDA que chega até mim dia após dia em forma de realizações, de músicas novas (e todos os sons), de amigos, de amores, de descobertas, de crescimento, de deixar-se surpreender como uma criança que ganha um presente embrulhado em papel colorido - todas as vezes que algo novo me acontece!
Amanhã vou celebrar meu dia com trabalho, sorrisos, amigos e música! Cores e luzes de todas as intensidades!
E que venham 2010 motivos para continuar a seguir em frente!
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