Gostar do desiquilibrio que faz o corpo se movimentar para se sustentar de pé...
A dor, o riso, o gozo, os fatos: as verdades da alma são repletas de arestas. Impossível lixar qualquer pedaço apenas para que eu caiba nalgum outro lugar que não seja o meu, ou para que eu comporte alguém que não me cabe.
De cara com cada porta, penso em pendurar nelas avisos e placas de identificação. Preciso comprar trancas novas e maçanetas também. Encontrar as chaves, providenciar cadeados e capachos de boas vindas.
Abrir... Fechar... Doer... Doar... "Não deixe portas entreabertas. Escancare-as. Ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez..." (Cecilia Meireles) ************************************************************************************
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