quinta-feira, 29 de outubro de 2009

OITENTISTA, MEU AMOR

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"Senhoras e Senhores, trago boas novas!"

Noite de tributo a Cazuza e suas poesias musicadas.

O que mais gosto na obra dele é a malícia sutil "matando a sede na saliva", a ironia burguesa que tanto renegamos e está cravada em nossos ossos..."ideologia...eu quero uma pra viver!".
Não esqueço de mencionar, claro, o jeito particular de falar de amor ("todo dia é dia, e tudo em nome do amor") sem negar que ele arrebata e tira do sério, "exagerado"!
Entrega aos ideais e ao sentimento inevitável.

"Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras inteções?"- o que eu quero hoje a noite é mesmo estar livre como se estivesse apenas eu, a música e um espelho no meu quarto decorado.
Entre rocks, blues e baladas, o coração imenso que toma parte do cérebro aqui ainda quer "a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida". Todas são frases que cabem tão bem a qualquer um... "viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois"!

Hoje a noite é minha e dele me contando quase como um professor que "o amor na prática é sempre ao contrário"!

Com certeza ouvirei os refrões cantados em plenos pulmões ("quem vem com tudo não cansa"!)por amantes oitentistas de todas as idades. E o meu delírio vai chegar ao ápice quando eu ouvir a bateria de "O nosso amor a gente inventa" abrindo caminho para a melhor definição de ilusão amorosa que já ouvi, lindamente musicada, "meu amor ô ô"!

Fim de semana chegando mais cedo pra me fazer lembrar sempre que "viver é bom, partida e chegada"...

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